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Boom imobiliário perto do limite

 Um levantamento detalhado obtido junto à Prefeitura demonstra que o mercado imobiliário mogiano, no segmento de condomínios e edifícios residenciais, registra um dos seus melhores momentos. De janeiro de 2010 até o último dia 27, 211 projetos para esses segmentos da construção foram aprovados junto à Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo, num total de 1,3 milhão de área construída. Se levado em conta o preço médio do metro quadrado (m²) da área útil – hoje em R$ 4,2 mil -, esses empreendimentos movimentam na Cidade o equivalente a R$ 5,4 bilhões.

É claro que uma boa fatia desses novos imóveis é dos chamados populares, ou seja, moradias financiadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida, que abriram oportunidade para que a população de baixa renda tivesse acesso a uma propriedade. Mas há, também, muitos empreendimentos para a classe média e outros ainda para os ricos. Na conta final, o que a Prefeitura aprovou nos últimos quatro anos foi a criação de 15.483 habitações no modelo condominial, a serem ocupadas por um universo de aproximadamente 62 mil pessoas – o cálculo básico é de quatro ocupantes por unidade.

As estatísticas, elaboradas ano a ano, mostram o crescimento do mercado imobiliário no segmento de condomínios e edifícios. Em 2010, foram 39 projetos aprovados; em 2011, 53; em 2012, 59; e, agora em 11 meses de 2013, 60. Ou seja, 211 novos empreendimentos espalhados por cerca de 50 bairros da Cidade, da periferia de Braz Cubas à nobre Vila Oliveira e muitos, mas muitos mesmo, e Jundiapeba e no Botujuru, locais que registram o maior número de projetos imobiliários aprovados no período abordado pela reportagem – leia mais nesta página.

“O que vimos nos últimos anos foi uma grande oferta do mercado, impulsionada pelos recursos de programas habitacionais e a facilidade de crédito, inclusive com a população de baixa renda tendo, pela primeira vez no País, acesso a moradia e a classe média ficando rica”, avalia o arquiteto João Francisco Chavedar, secretário municipal de Planejamento e Urbanismo.

“Se o País está falindo ou não e se PIB está bom ou ruim é outra conta. Mas que hoje você chega na Caixa (Econômica Federal) e compra um imóvel, você compra. O mundo não é só comprar geladeira na Casas Bahia. O mundo também é para comprar bens de consumo duráveis e um deles é o sonho do brasileiro, que é ter a sua casa”, acrescenta.

A grande demanda por condomínios horizontais e verticais é explicada, em parte, pela busca das pessoas por maior segurança.  Mas é certo, também, que há uma tendência das pessoas em morar principalmente em imóveis verticais, seja de três ou quatro pavimentos, ou de 20 andares. A maioria dos empreendimentos – 54% - aprovados na Prefeitura nos últimos quatro anos tem a característica de ser vertical. Eles somam 113 dos 211 projetos liberados para construção – os outros 98 lançamentos são de condomínios horizontais.

“A razão disso está na facilidade de acesso ao crédito e, principalmente, na busca pelo melhor aproveitamento das áreas urbanas. Mogi é reflexo do que aconteceu no Brasil inteiro. Há crédito para o construtor e para que compra. E é a lei do mercado. Se há lançamentos é porque existe gente comprando e percebe-se, nitidamente, que os empreendimentos atingem uma população que não tinha casa própria”, ressalta Chavedar.  “Agora você vai dizer que está inchando a Cidade com imóveis? Não, a Cidade somente está dando oportunidade para que seus moradores tenham a casa da sua vida”, continua o secretário.

Os projetos em análise na Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo na atualidade indicam que o mercado ainda deve permanecer aquecido em 2014, mas não mais com uma demanda tão grande como a registrada nesses últimos quatro anos.

“Há uma tendência natural de que estamos no limite da oferta e próximos de um desaquecimento desse mercado. Quem tinha que comprar já comprou, quem tinha que investir já investiu e o potencial de crédito do governo chegou ao limite. Portanto, daqui para frente só se tiver um produto ou nicho muito específico”, projeta o secretário de Planejamento.

 

Fonte:http://odiariodemogi.inf.br

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